24.9.10

Casimiro Madail no CAE com 'Terra à Vista'

Os seus primeiros registos fotográficos começaram com uma daquelas máquinas em forma de paralelepípedo. Mais tarde, com uma máquina de 35 milímetros com "olhómetro", isto é, sem quaisquer sistemas de medições, depois com uma velha “voigtlander” de telémetro e só muito mais tarde mesmo com uma “reflex”.
Não obstante a curiosidade que a fotografia despertou em Casimiro Madail, foi um “hobby” de férias que se foi tornando um pouco mais do que isso. Numa fase de maior interesse procurou, através de livros e revistas da especialidade, tentar perceber melhor o mundo da fotografia, sobretudo porque não tinha, nem tem, qualquer tipo de formação artística. Os slides e a fotografia a cores foram prática durante alguns anos e mais recentemente, para satisfazer uma velha curiosidade, fez alguma aprendizagem laboratorial para entrar no “preto branco”, modalidade que, no analógico, “implica” a revelação do filme e a impressão das fotografias como forma de conseguir uma interpretação mais pessoal do objecto fotografado.
Obviamente que todos têm as suas referências e H. Cartier Bresson, ou um Man Ray fazem parte delas, entre outros, sem esquecer, naturalmente, alguns dos nossos grandes mestres como, por exemplo, Eduardo Gageiro ou Aníbal Lemos.
Não tem temas definidos. Fotografa a paisagem quando esta o atrai, mas acha a fotografia de pessoas mais gratificante, sobretudo no seu dia-a-dia e em momentos lúdicos. Considera-se um fotógrafo 'domingueiro'. Usa a película, na cor e no preto e branco, e uma das formas que encontrou para testar o seu trabalho foi, também, através da participação em concursos e a obtenção de alguns prémios que, como é fácil de imaginar, é um estímulo que o leva a prosseguir.
Entre dezenas de exposições colectivas e individuais, publicações e distinções, chegou agora a vez de Casimiro Madail expor no CAE na Figueira da Foz, numa ‘individual’ que pode ser visitada até 03 de Outubro próximo.

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