Está patente no Centro de Artes e Espetáculos até 2 de setembro, na Sala 2, a exposição “Coleção Ernst Lieblich”.
Depois do Museu do Douro e da Fundação D. Luís I em Cascais, é agora o Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz que expõe a Coleção Ernst Lieblich, composta por 47 obras de 22 pintores contemporâneos que representam algumas das correntes mais importantes do século XX.
Entre os artistas representados contam-se Albuquerque Mendes, Ângelo de Sousa, Augusto Gomes, Carlos Mesquita, Eduardo Luís, Francisco Laranjo, Geraldo Burmester, Guilherme Camarinha, José de Guimarães, José Rodrigues, Júlio Capela, Júlio Resende, Luís DaRocha, Mário Silva, Maria Keil, Nadir Afonso, Nikias Skapinakis, Pedro Calapez, Pedro Proença, Querubim Lapa e Sérgio Lorré.
O catálogo oficial da exposição explica detalhadamente os acontecimentos e as ligações que Ernst Lieblich (1914-2009) viveu e manteve durante a sua vida, com Portugal.
Com o advento do nazismo, o jovem Ernst, de ascendência judaica, abandonou em 1933 a Alemanha natal e, passando por Portugal, dirigiu-se para Itália onde, graças à sua formação musical, permaneceu por cinco anos, atuando como cantor lírico.
Após Mussolini se aliar aos nazis, Ernst regressa a Portugal onde entretanto já se encontrava a residir a sua irmã Ilse e o seu irmão Fritz, que aliás permanecem em Portugal.
Ilse Lieblich (1913-2006) viria a casar com o Arquiteto Arménio Losa e faria carreira como escritora. Fritz Lieblich também constituiria família, desenvolvendo a sua atividade no sector têxtil e, atualmente com 94 anos de idade, é o herdeiro da presente coleção de Arte Portuguesa.
Em 1940, Ernst, superando o facto de Portugal já não aceitar refugiados, obtém um visto para os Estados Unidos onde, após experimentar várias atividades, se naturaliza cidadão norte-americano tornando-se, nos anos sessenta, um empresário de sucesso, permitindo-se, conjuntamente com a sua esposa Caryl, apoiar e patrocinar causas que envolvessem crianças e arte, especialmente a música. É já um Ernst Lieblich filantropo que constituirá a “Ernst Lieblich Foundation” em Los Angeles que, no presente, continua a sua atividade mecenática.
Depois do Museu do Douro e da Fundação D. Luís I em Cascais, é agora o Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz que expõe a Coleção Ernst Lieblich, composta por 47 obras de 22 pintores contemporâneos que representam algumas das correntes mais importantes do século XX.
Entre os artistas representados contam-se Albuquerque Mendes, Ângelo de Sousa, Augusto Gomes, Carlos Mesquita, Eduardo Luís, Francisco Laranjo, Geraldo Burmester, Guilherme Camarinha, José de Guimarães, José Rodrigues, Júlio Capela, Júlio Resende, Luís DaRocha, Mário Silva, Maria Keil, Nadir Afonso, Nikias Skapinakis, Pedro Calapez, Pedro Proença, Querubim Lapa e Sérgio Lorré.
O catálogo oficial da exposição explica detalhadamente os acontecimentos e as ligações que Ernst Lieblich (1914-2009) viveu e manteve durante a sua vida, com Portugal.
Com o advento do nazismo, o jovem Ernst, de ascendência judaica, abandonou em 1933 a Alemanha natal e, passando por Portugal, dirigiu-se para Itália onde, graças à sua formação musical, permaneceu por cinco anos, atuando como cantor lírico.
Após Mussolini se aliar aos nazis, Ernst regressa a Portugal onde entretanto já se encontrava a residir a sua irmã Ilse e o seu irmão Fritz, que aliás permanecem em Portugal.
Ilse Lieblich (1913-2006) viria a casar com o Arquiteto Arménio Losa e faria carreira como escritora. Fritz Lieblich também constituiria família, desenvolvendo a sua atividade no sector têxtil e, atualmente com 94 anos de idade, é o herdeiro da presente coleção de Arte Portuguesa.
Em 1940, Ernst, superando o facto de Portugal já não aceitar refugiados, obtém um visto para os Estados Unidos onde, após experimentar várias atividades, se naturaliza cidadão norte-americano tornando-se, nos anos sessenta, um empresário de sucesso, permitindo-se, conjuntamente com a sua esposa Caryl, apoiar e patrocinar causas que envolvessem crianças e arte, especialmente a música. É já um Ernst Lieblich filantropo que constituirá a “Ernst Lieblich Foundation” em Los Angeles que, no presente, continua a sua atividade mecenática.
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