A fotografia com a sua capacidade de representação do real tem na sociedade contemporânea um valor acrescido. Numa sociedade de imagens em que tudo tem um reflexo virtual, a fotografia “real” torna-se banal.
Todos fotografamos, todos expomos fotografias e criamos um mundo real-virtual nas redes, passamos a viver num mundo de imagens.
E quando a fotografia deixa de ser uma representação?
Este trabalho coloca exatamente esta questão, o apagamento da imagem fotográfica permite assim uma regeneração dos conceitos.
A multidisciplinaridade, cruzamento entre fotografia e pintura, assume neste trabalho uma preponderância evidente, levando ao questionamento não só das imagens mas também das próprias fronteiras entre meios artísticos.
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